Deixa pequena a manhã
correr física pelo corpo
e as orelhas burros de cartão
da escola portuguesa de outrora
descerem até à praia.
Deixa a marginal dos tristes
junto à Senhora da Vila
e os pensamentos perfeitos
agora mais que perfeitos ainda
nos altares profanos dos desejos.
Deixa o texto dito intelectual
e escuta a mensagem cifrada do mar.
Pega-me na corda da traineira
agarra-me ao peixe com as mãos
pega no remo do teu homem praieira.
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
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