quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

ÁGUAS FURTADAS DA LUZ


No jardim a luz desenhava-me
desenhava-te e escondia-se
prolongava a penumbra do olhar.
Seduzida a penumbra deslizava
pelas escadas do sonho
até às águas furtadas da luz.

No olhar intenso da luz
não tenhas dúvidas poesia!
Um pensamento profundo de Cristo
que cresce paciente para mim.
As mãos a palavra amiga
o teu fado deve saber a tua luz.

Regresso ao jardim ao sotão
da noite escura da ilha deserta
à procura da luz do céu
do amor perfeito já seco.
Olha espalha a luz que ilumina
leva o fado a Cristo!

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