quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
JÁ A FESTA SE ANÚNCIA
Já a festa se anuncia
deslumbrada nos sorrisos
dos oceanos perdidos
nas mãos livres dos mastros
e das amarras do vento
no reencontro dos braços.
Já as bocas se aconchegam
às sílabas do prazer
na fonte de alegrias mil
à imagem forte da terra
a da última erosão no tempo
das guitarras em Abril.
Já o pão repartimos
e o vinho nós saudámos
já cidades despedimos
e Lisboa encontrámos
de tão sedutora livre
de tão livre insubmissa.
Já a festa se anuncia.
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