Por baixo do frio
da noite
do idioma
mal-conhecido da pele
o rio já não
corria para a foz
com a metáfora do
nosso mar
que seria húmida
nas margens
estranhamente
seca na fenda.
Sabe-se que para
fazer bem
era preciso arder
fazer doer
e depois caminhar
devagar
andar sózinho
durante horas
para
bem-aventurado mais tarde
ir até ao bar
mais próximo.
Depois de uma
caneca de cerveja
voltar à rua
inspirar e sentir o vento norte
olhar o frio do
rio feito pista de gelo
respirar e ouvir
propostas indecentes
e só pensar em a
surpreender com flores.
Cansaço erotismo
alguma criatividade poética
mas que importância tem alinhar as palavras
mas que importância tem alinhar as palavras
escritas como
festas que se sentem no rosto?
Assim não nem de
veludo há cabra que resista!
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