"Uma palavra
tua, uma só, e abandono tudo"
Casimiro de Brito
Havia desejos
espalhados pela casa
quando na tarde
de todas as preguiças
da cada capítulo
plagiado do corpo aceso
na vila
piscatória do teu peito arenoso.
Havia desejos em
silêncios saciados
a rimar com a
transmissão de rádio
na avenida do teu
pescoço de antena
a contornar o teu
flanco redondo.
Nos espaços do
teu peito arenoso
avião costeiro do
teu rosto lunar
em meados de
setembro nada mais eram
que os nossos
pensamentos em metáforas
perdidos no
parque das merendas.
Na cidade do bar
ao anoitecer
no desencontro
infímo da sedução
brisas cálidas na
lentidão do sol.
Os versos curtos
dos teus olhos à solta
submergiam no
ocidente das minhas mãos.
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