As mangas da
camisola vermelha
em nó-mudo sobre
a cintura
onde começa a
melhor poesia
contornavam os
lírios da fonte.
Pendiam em
desígnios de liberdade.
Em esboços de
movimentos e negas
por cima e no
meio das pernas longas
que sem o
ilusionismo das palavras
pumas pareciam
ter sido apanhadas
em flagrante
excesso de velocidade.
Pareciam ter
escapado do catálogo
da nova colecção
Primavera-Verão
passadeira feita
praia até às rochas
à ponte de
madeira mais próxima
e montinhos de
areia ao natural.
As mangas da
camisola vermelha
caíam sobre o
formatação do peito
como dois braços
à espera de vez
universo ao qual
nunca chegarão.
Sentimentos muito
perto do infinito.
Dois ramos
pintados da côr do desafio
do novo moço da
loja dos petiscos
percorrendo sem
remorsos asnádegas
do sucesso do pão
em molho picante
descodificando a mensagem no sorriso.
descodificando a mensagem no sorriso.
Sem comentários:
Enviar um comentário