Junto com a maresia
do prazer das palavras
cantava com alegria
as histórias do nosso fado.
Com a metáfora mais pura
das marés vindas do mar
avela enfeitava o navio
que navegava contra o vento.
Já na cidade a do destino
que cedo deixou à porta
do lado de fora da luz
do lado de dentro do sonho.
Era povo e era diva
era dor e era noite
encontro ao fim do dia
símbolo maior da paixão
da eterna canção de Lisboa.
Deixou-se prender nas vagas
desse povo amor verdadeiro
que nem é preciso cantar
pois está tão perto de nós
que até dói mas faz viver.
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
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