sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

PARA ESCREVER DO AMOR


Sabes para escrever do amor
que senti e que sinto por ti
para te descrever não preciso de ler
te designar interpretar os sinais da luz.
Não preciso de inventar nem de partir.

Basta fazer como hoje
com as aventuras do quotidiano
os automatismos que cansam.
Assumir a monotonia das semanas
que ilumina e supera as dúvidas.

Preparar os filhos para a vida
que é tambêm a nossa a prolongar-se.
Chega pensar na negação da morte.

Até porque se não fosse por ti
se não fosse por vocês diz-me
que andaria eu a fazer por aqui?

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