sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

A ALMA CELTA DO FADO

Diz que seria da nossa cidade
sem as festas sem a tua ternura
como poderia viver viver sem ti
a vida toda à tua procura.

Sim sorri assim sorri para mim
pássaro azul saído do mar
toutinegra do meu país a sul
nesse voo que prende o meu olhar.

Quando naquele dia sonhei
que chegavam barcos doces e beijos
na abundância da água provei
o melhor medronho dos teus lábios.

Entreabre as portas do destino
à alma celta do fado antigo
no litoral no cais do violino
vertigem da noite passada contigo.

Sorri assim olha assim para mim
em viagem prolongada sobre o mar
andorinha da nossa primavera
lua nova que apetece cantar.

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