Pedro Assis Coimbra
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Pedro Assis Coimbra
Nasceu em 1958 em Amiais de Baixo – Santarém e vive desde 1979 em Budapeste.
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METÁFORAS URBANAS
1. SIMPLES TRIBUTO
A CURVA QUASE REDONDA
CULPA DA BAINHA
AREIAS NAVIO ESTUÁRIO SEM FIM
CORACĂO DE PEDRA COISAS DE VERGA
ARRANJOU UM BOM EMPREGO
DE PATAS PARA O AR
ENCOBRE OS MONTES DE PRATA
DIA DE SOSSEGAR SEGREDOS
DANÇA DANÇA NO CAPIM
NUMA LOJA DE TAPETES
NĂO TE FIQUES PELA FONTE
MOUSSE DE CHOCOLATE DE ONTEM
DESABOTOANDO O VITRAL
TRAZ AS BRASAS DO FOGO
O PASSADO É PARA ESQUECER
OLHAVA-ME O GATO PRETO
PEITO DE TERRA BATIDA
UM CORPO DO DESERTO
PAREDES E MUROS SEM TEMPO
PRATELEIRA DO SORRISO
2. AS TUAS MĂOS APENAS
AS MĂOS E AS PALAVRAS
A UTOPIA DAS MĂOS
AS MĂOS DA MANHĂ
AS MĂOS DO CORAÇĂO
A NOITE E AS MĂOS
3. CIDADE DAS PALAVRAS
MANHÃ DOS NAMORADOS
CIDADES E DIOCESES
A MELHOR FOLIA TRISTE
DOMINGO
SÁBADO
SONETOS E SONATAS
LORCA DE GALICIA
SPORTING-GLASGOW RANGERS (1971)
EM ALMOSTER – TINHA VINDO DE EGER (1998)
TAXI EM ZAGREB
PROPAGANDA MÉDICA
HOSPITAL SZENT JÁNOS
QUEIJO E ESCUTAR BRETON!
ELÉCTRICO
D’ORSAY BERTHE E MANET
METÁFORAS URBANAS
JARDIM DA REPÚBLICA
AVALIAÇÃO & PROMOÇÃO
NAVIOS PARADOS
FAZER FESTAS A GATOS
NAGY UTAZÁS*
SE A VIDA FOSSE A POESIA
COIMBRA A RIMAR
UM PANFLETO COSMOPOLITA
POLÍCIA SINALEIRO
É PARA TI A POESIA
1. CONFEITARIA CENTRAL
SE A VERDADE FOSSE VERDE
METÁFORA AMORA
PELAS ESCADARIAS DOS CORPOS
AO FINAL DA TARDE DESSE DIA
HÁ CIDADES AMENAS
CONFEITARIA CENTRAL
COM O CAÍR DA NOITE
TALVEZ NĂO FOSSEM DOCES
NEM SÓ BACALHAU
DE REGRESSO À CASA DA CIDADE
2. SÃO ILHAS DE PEDRA
NA SOMBRA INCOMPLETA DA MÃO
REGRESSOU À ILHA DE PEDRA
BOCA SALGADA LÁBIOS DE MAR
NO SOPRO DE VIDRO
PELO TEU CORPO ATÉ ÀS FALÉSIAS
HAVIA UM NAVIO PARADO
AO SOL SALGADO DO SAL
A POESIA NÃO ENTENDIA O SILĒNCIO
BOA GENTE COMO SEMPRE
SĂO ILHAS COM MUITA HISTÓRIA
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Created by:
Gabriella Pimpao
Índice/Tartalom
I. AS PALAVRAS QUE FICARAM
*NO COMECO DAS PALAVRAS*
Abril
Rosa
Pedra
Remo
Novela
Cidade
Segredos
Água
Amor
Terra
Sonho
Nicarágua
Palavras
***A POESIA NA VIAGEM-METÁFORA NO VENTO***
Amiais
Cacilheiro
Chocolate
Brasileira
Adeus
Confissăo ferroviária
Gdansk e Gdinia do povo
Cidade
Lány de água
Dálias e dedos
Vasas – Boavista
Fonte
Felszabadulás tér
Chaplin
De Budapeste a Montevideo
Sombras do povo
Hospital
Anti-ciclone
Filosofia de estudante
Cançăo para ti
Gosto de ti a rimar
Espada vegetal
Navegantes
Os deuses de aviăo
Boca azul
Táxi
Mármore-rosa
Amor perfeito
Antítese
Passa a palavra
Poeta húngaro
Fim desta viagem
*****VAI PALAVRA VAI*****
Abro as măos
Namorados do sul
Da poesia e do amor
Vem amor vem comigo
Mas é no cais
Pescadores de Portugal
Entre a praia e o nada
Pomar
Pequeno mar interior
As roupas da voz
Măos do rio
*****ÚLTIMAS ÁGUAS*****
Bolor dos bolos
Meio dia
Fome aventureira
Tardes de domingo
Domingo măe
Economia política
Morte coraçăo
*****CORPO COMUM*****
Já a festa se anuncia
Subimos pelos desejos íngremes
Se eu adivinhasse que sem ti
Tens uma rosa no peito
De súbito o veleiro
As măos sobrepostas voadoras
Ardente minha amiga
Só quando colhemos as amoras
Ao momento nove desta nova euforia
*****MEMÓRIA SO FOGO*****
Anoitece
Baile
Espera
Vai á fonte
Espelhos da água
Corpo vegetal
Colheita
Metáforas
Palavra magia
Morte de um irmăo
Escrita 1.
Escrita 2.
Luzes e lobas
Lobos e luzes
Parágrafos do corpo
***OS PARADOXOS DA ÁGUA***
Sílabas do prazer
Relógio da torre
Rio Coura
Répteis
Leite em Pó
Reserva natural
Bienal
*****MăOS DE AREIA*****
Sinais de fumo
Primeira despedida
Varandas de águas
De mil rosas uma só
Rua da Saudade
Praieira
Traineira
Rapariga do Carapau
Biblioteca
Arboretum
Rio desviado
*****TEXTOS DA NOITE*****
Taberna matinal
País que me vai adoptando
A mulher do táxi
El Despertar (1975)
Happy – End
*****AMOR E METÁFORAS*****
Reencontro
Piano latino
Ainda eu năo amanhecia nos teus olhos
Martinique (1972)
Dos bichos belos
Solar
Padeira de Paris
República
Última serpente
*****CINCO POEMAS Á LUZ*****
Interiores
Metro
Puzzle
Litoral
Povoaçăo
****II. PALAVRAS DO FADO****
Se eu adivinhasse que sem ti
Prolongar o coração
Já a festa se anúncia
Pão das palavras
Vai à fonte
Morangueiro feliz
Do teu litoral
Águas furtadas da luz
Espera sentada
Quando por fim amanhece
Cidade trazia na voz
Não sei meu amor
A faina continua
As surpresas do tempo
Pratas antigas
Caminhos da minha vida
Ciúmes da terra
Lisboa do lado de lá
Corre vento corre corre
Olhos perfeitos
Vestir o meo fado
Era amor por ti
Filhos e netos
A luz de todos
O gato do meu fado
Viagem ao silencio
Fado húngaro
Mi serpiente de miel
Amor também é pão
Olhos de Domingo
Deixam o coração aberto
De mãos dadas
Perguntas à luz
Deixa-me cantar-te cidade
Bailinho das guitarras
Marcha do marisco
Como é possível meu Deus?
Coração de basalto
Intelectual pois sou fadista
A cigarra e o formigão
Sextilha interior das manhãs
Caminha que por ti caminho
Fado do amor sem rima
Festa musical da palavra
Na voz breve do vento
Andante fado corrído
Fado madrigal do povo
Meu amor ainda te lembras
Um fado pós-impressionista
A moleira do vizinho
Ligações/Kapcsolat
JOANA AMENDOEIRA
sábado, 9 de janeiro de 2010
2. SÃO ILHAS DE PEDRA
“Deitada és uma ilha que percorro”
David Mourão-Ferreira
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