sábado, 9 de janeiro de 2010
NAVIOS PARADOS
Dizia: são tantos os navios mercantes
no grande porto desse meu sonho
tanta pedra tanto coração afundado
por debaixo dos cascos castanhos.
Navios com guindastes e vidas desfeitas
parados a meio da subida com a visita
do inspector acompanhado pelas comissária
dos direitos das famílias e das minorias.
Quando poderia ir ao hospital para a prova
dos nove mais coisa menos barriga do mês
se foi com ele que ela se meteu na cama.
Dizia: são tão marcantes estes navios parados
na doca da saída colectiva dos marinheiros
do vinho doce na boca onde de amor se entrega.
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