"Cortaste a flor
perfeita do teu cabelo macio" Íbico de Régio
No caminho único
desse sentimento sem fim
entre poeiras
damasqueiros e outras conversas.
Era apenas para
oleiro voluntário te moldar
embevecido pelo
melhor barro das montanhas.
Alimentava-se do
néctar do teu sorriso
da ămbrosia da
compota da nossa alegria.
Com a
transformação da sua pele resistente
em fina cambraia
e superfícies de veludo.
Plagiar o teu
corpo trocar de lábios e de mãos
papoila de
saia-casaco para desejos bem guardar.
Dizia quando
doloroso o silêncio entristecia
- que não sou
mais que uma mesa um copo vazio.
Porque a ausência
é pegar na gaveta e deitar fora
em fumo branco de
auto-estradas sem regresso.
É saber rapariga
que na divina berma da surpresa
da profundidade
da noite serás da lua a mais bela.
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