"Apanhando
grinaldas,vem, ó Cipris
e dá-me um pouco
desse claro néctar
que tão graciosa
serves para a festa
em taças de
ouro" Safo
Pela memória do
engenho de Delfos
e do retalhista
que tudo vendia
aos sábado da
irreverência colectiva
junto ao
mercado-livre do cidadão.
Pela metalurgia
amena da navegação
que se afastava
da saudade anterior
insinuando-se na proximidade do lago
insinuando-se na proximidade do lago
e que dizia
presente em cada sufoco.
A perder-se na
diversidade dos outros
e no vinagre da
viagem impossível.
Nas pernas das
palavras redondas
e no peito nas
curvas da bio-filosofia.
Princesa
republicana da chuva.
Sacerdotisa
estilista do milho em flor.
Minha Afrodite de
mármore tardío.
Minha rosa
delicada. Meu amor.
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