Flecha afiada dos
livros sabia quase tudo:
- do ouriço do
fogo das amoras negras
a pedrinha em pó
do carneiro da morte.
Da chuva da
indecência e do pior granito.
Com purgante de
ervas no milagre da salvação
no regresso ao
mar à barriga da salmoeira.
Postas de chaputa
assada na brasa com segredos
de alfabetos
fenícios e outros falsos marinheiros.
Farpa de vidro a
mais nova lua da noite
juntou-se às
linhas curvas da melhor geometria.
Á perfeicão da
estrutura espartana do sonho
a valentia
guerreira que adormecia em paz.
Acordou sem
sobressaltos sem saber porqué
na sala de jantar
na ilha da expansão dos ventos
com a legislação
que da janela aberta tudo permitia.
Nesses dias em
que nós éramos o sal dos amantes.
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