Desfazia-se pelo
deserto árido do servilismo
e dirigia a voz
às rochas ao coração do monte.
Peregrino que
aprendera com o irmão do ferro
o ofício até
chegar a ferreiro oficial de Parnaso.
Á espera do
milagre de refazer o corrimão
códigos de
conduta e praças do esquecimento.
Na difusão de
épocas ditas de bem pensar
e poder construir
de raíz uma nova profissão.
Dos que falam das
minas ricas do fósforo
para da
recompensa sararem a ferida profunda
de caras tristes
que no suor escondem a dor.
A prata das
esmolas para a imortalidade da alma.
Com a desculpa do
sofismo em segunda mão
argumentam hoje
com a mesma puta-convicção
o contrário do
texto que nos diziam ontem ainda.
Porque não vão
para a curva que os curvou?
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