"Prova a
doçura da tua boca
Que antes foi flor, abelha e mel" Rumi (Molana)
Foi no baixo-relevo refeito do musgo
na sombra das areias do seu corpo
na paciência fugitiva do desvio tãoimportante
- um pouco acima do miradouro benevolente.
Como a poesia gostou de poder espreitar
o gesto discreto dela de ajeitar a blusa
para se ver melhor a entrada do vale
- a subida branca e inclinada da rampa.
As tempestades dizem-me para ter cuidado
talvez tu só queiras usar húmida e intacta
a minha pele para te refrecares e te sentires
em casa ainda antes do nosso primeiro agosto.
Serias na luz concreta ao caír da tarde
a pedra trabalhada pela profissão dos dedos
nas ruínas protegidas da antiga vila romana.
É ali Lua que secretamente te vou beijar.
Que antes foi flor, abelha e mel" Rumi (Molana)
Foi no baixo-relevo refeito do musgo
na sombra das areias do seu corpo
na paciência fugitiva do desvio tãoimportante
- um pouco acima do miradouro benevolente.
Como a poesia gostou de poder espreitar
o gesto discreto dela de ajeitar a blusa
para se ver melhor a entrada do vale
- a subida branca e inclinada da rampa.
As tempestades dizem-me para ter cuidado
talvez tu só queiras usar húmida e intacta
a minha pele para te refrecares e te sentires
em casa ainda antes do nosso primeiro agosto.
Serias na luz concreta ao caír da tarde
a pedra trabalhada pela profissão dos dedos
nas ruínas protegidas da antiga vila romana.
É ali Lua que secretamente te vou beijar.
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