"por causa
de homens poderosos a cidade perece
e o povo em sua
ignorăncia cai na escravidão de um só governante"
Sólon
Por estar nas
bocas nos braços de muitos
a liberdade
deixou o irmão caír desamparado
bater com a cara
e todos os dentes
com a cabeça na pedra dura do chão.
com a cabeça na pedra dura do chão.
Mais injusta do
que as promessas
indiferente a
cidade sonhada desfazia-se
com a convicção
profunda do cinismo
a moral a vulso
da fome da escravidão.
A meio da tarde é
só pele e só osso só cheiro
sintomas
negociados na contra-mão das palavras.
As camisas desabotoadas
pelos dedos do ócio
de poetas
pequenos feitos de rimas redondas.
O futuro vai ser
mais último que o passado
porque barrigudo
o presente come tudo.
Fica o salário da
predestinação ominpotente.
A corrupção do
verbo. A demagogia das vendas.
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