"Colares atei para
o terno
Pescoço de Átis;
os perfumes
Nos cabelos, os
óleos raros" Safo (Trad. Décio
Pignatari)
Refazendo metáforas
de outros séculos
a ousadia de quem
sente merecer o perdão
e que não quer
outro mel para o seu chá.
Vida, dá-me os teus sonhos de mirra amarga.
Nem um pêlo a
imperfeição de uma rua
na descida da
língua feita água e sedução.
O sabor dos teus
perfumes lembravam Safo
as rosas bravas
das roseiras belas da sombra.
Uma aventura por
assumir que anunciava
pelas madrugadas as margaridas abertas.
Uma baía morena antes
da foz por degustar
do mesmo orvalho do mar que nos separa.
No silêncio do jardim que dizem sagrado
da representação em bikini sobre o selim
não havia um espaço verde à imaginação.
Sobre a
relva não almoçavam, comiam-se.
2 comentários:
Un poema muy suyo, pero una se siente allí. Hermoso
Bellísimo el poema.
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