Era no livro todo o caudal
de um só rio
onde os nossos
olhos de estanho escuro
das palavras se
abandonavam contra o vento.
Nas margens da vida como um apelo fraterno
A que chamavam
peixe de águas fundas
texturas desconhecidas e noites de astrologia.
Despedidas no
último cais dos velhos navegantes
na vila portuária do cais dos nossas partidas.
Era o cabelo comprido
dos oceanos verdes
medido por meridianos de
madeira pintada.
Viagens de
negócios pelo chá colectivo
- da exaltação da
ostentação e da depilação.
Mercadores de
Pompeia de pedras preciosas
aves feitas de sexos de sal e de escamas apetitosas.
Amantes sedentos que se conheceram no
mar alto
e se amaram sem pudor pelas sombras do navio.
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