segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

SUBIMOS PELOS DESEJOS ÍNGREMES

Subimos pelos desejos íngremes
estranhos um pelo outro
quase como quem percorre
avenidas de uma nova cidade
de mapa na mão de rouxinol
nas gargantas palácios submersos
das noites de todas as carícias.

Carícias na combustão lenta
da viagem do teu sol sobre o meu sol
a penetrar-se da tua lua cotovia
no amanhecer por fim verde
da planície. Por fim cinza ou subsolo.

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