segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

METÁFORAS

Das pétalas frescas do seu olhar
ao abismo dos lírios dançam arenosas
as mãos e os dedos da pedra
as asas do prazer ternura quase final.

No abraço diluído à liberdade
nuvens de lábios e taças frescas de mosto
o fogo desertou o pseudónimo do amor.
A raposa fugiu com a amante da águia real


Memória (1980) revisitada (1982)

Sem comentários: