As mãos sobrepostas voadoras
sobre a pele de azulejo
na consagração do templo
a serpente da seara do trigo
ceifeiras na imagem da festa sazonal.
As mãos antigas contraídas
na água provisória do arrozal
vozes cavaquinhos das colheitas
das encostas soalheiras
nas ruas de tanta parede pouca a cal.
As mãos errantes dos lábios
cansadas de tanto colher de tanto caiar
sente-se o calor intenso na pedra
na descasca do arroz no celeiro
eira morena do seu corpo irreal.
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário