Ao momento nove desta nova euforia
a festa raposa continua no seu corpo.
Corpo: tão único e tão comum aos corpos
que inventei ou inventaram melhor.
A festa continua oculta no seu corpo
na liberdade consentida das tangeras
nesse silêncio fluído e travesso da boca.
Boca: espaço desfiado da conquista maior.
Como a transparência bordada das acácias
o pó dos caminhos dos atalhos da palavra.
Palavra: chama nos olhos da fome da ousadia.
Da nascente do amor de ir ao mar e partir
com os lábios húmidos e salinos do seu corpo.
Mar: ao momento nove desta nova euforia.
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
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