terça-feira, 23 de dezembro de 2008

ROSA

(Deixem-me abrir uma rosa)

Deixem-me abrir uma rosa
com a força dos meus olhos
como se fossem o sol.

O fascínio está em tudo
no relevo doce dos lábios
nos bicos pontiagudos dos seios
na sede suspensa das coxas.

Doce e fraterna como um enigma
a nossa poesia virá depois.

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