mais infinita e distante
da neve e da chuva invisível.
Os íris de água da luz natural
para fazer um véu transparente
do silêncio de cuco e de besugo.
Que fosse tão pequeno e tão lindo
que só desse para encobrir a roseira
dos teus joelhos e zonas suburbanas
quando impacientes as minhas mãos
fizessem turismo sonâmbulo e livre
Todos eles meus companheiros
da poesia não diriam que não
se tu rapariga aceitasses o véu.
Törökbálint, 05.09.1980.
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