(À margem do coração do tempo)
À margem do coração do tempo
sentinelas de barro vermelho
moldam as setas com o vento.
Desenham no céu nuvens negras
os corpos do poema incompleto
a arder na pedra livre do canto.
Resta-me uma folha em branco
o cigarro de um sonho submisso
um não esquecido na algibeira.
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
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