rapariga que nem és minha nem dos amigos.
Alma contrabando do meu relógio de bolso.
Espero por ti minha estimada flor
a dezassete forints cada. Um senhor decote
dos desejos mais íntimos dos olhares
de entrega e rendição mais clandestinos.
Não nem palavras nem camas constipadas
pela instabilidade continental do clima
porque eu espero espero por ti gata brava
do monte a pilhar galinhas alheias.
Doçura-amor do filme incompleto
na candeia dos teus braços de lua cheia
no copo do vinho. Eu espero espero por ti!
Budapeste, 14.10.1980.
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