terça-feira, 19 de julho de 2011
TROCANDO OUSADAS MENSAGENS
De pé construia e moldava refazia para esquecer
a escrita em pergaminho na grés livre do pensamento.
Comercializava lotes de café da melhor qualidade
tabernas proletárias quando a história ainda dizia não.
Deixava-se ficar sentado trocando ousadas mensagens
materializando a conquista com um artigo de combate
nas folhas da palma da mão que servia de mata-borrão.
Anunciava a libertação eminente dos presos politicos.
Uma placa com uma frase escrita à pressa na parede
um futuro trocadilho adiado para tempos menos cinzentos.
O portão da luz da modernidade e da indignação vigiada
abriu-se como girassol que se rasgou e só ficou o verniz
Manda quem pode e obedece quem deve dizia o advogado
porque o santo Papa é finito mas não a Santa Igreja senhor juiz.
Que um marinheiro verdadeiro quer queiram quer não queiram
partilha uma mulher com o bom deus e meia-dúzia com o diabo.
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