terça-feira, 19 de julho de 2011

ENTRE SEGREDOS DE PRIMAVERA


O cabelo que apenas pressentia ser seu
era cor luminosa da noite mais intensa.
Os olhos se fossem teriam todo o esplendor
das azeitonas saborosas do olival do seu país.

A boca terna era de cereja e os lábios mirtilhos
o sorriso era doce entre segredos de primavera
e que jovem em tão boas surpresas nos envolvia.

As mãos que não sabia copiadas estariam por aqui
coladas às minhas para sempre diziam as carícias.
Perfeita a pele que o sentimento súbito quis inventar
era água fresca de fonte que misturava ouro e pratas.

Pérola demorada da permissão mais linda de estar
que a sorte solar e a boa ventura dessa manhã
a trouxeram mais tarde até às páginas do meu olhar.

3 comentários:

Anónimo disse...

Que bellas poesias del culto a la mujer

Anónimo disse...

tu poesia siempre evolucionando y el tema lo que siempre gosa de nuestra predilección

Pedro Assis Coimbra disse...

Gracias Victor.
Voy a llamarte paranos encontrarmos. Fuerte abrazo.