terça-feira, 19 de julho de 2011

PELA NOITE DENTRO


Se tantos antes de vós esperaram anos para serem
apenas o amor comum sem mágoas e sem surpresas
sem denúncias ou castigos intensamente um do outro
sejam determinados mas não sejam impacientes.
Façam por encurtar as distâncias da sublimação.

Como gratuitamente se lavavam na humidade do lago
persistiam todos os dias todas as semanas do ano fiscal.
Amenos protegiam as árvores ameaçadas de extinção
desconheciam ainda as garrafinhas de água mineral.

Usavam apenas comprada uma toalha turca-otomana
a comerciantes honestos e marketing de excelência
com verbos a compasso e quilos de argumentação.
Tão bons que para vender às laranjas diziam portugal.

Laranjeira longe da mão do fatalismo do caminho
de ruas e de avenidas aparentemente proibidas.
No contexto do destino na sombra das palavras
de outra aventura fora de portas mais que o sonho.
Esse segue em frente decidido pela noite dentro.

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