Depois das rezas de sexta trabalha ao sábado
e dorme no domingo até querer e da gratidão
sente-se bem de pé, na idade da plenitude
olhando à volta do vidro, a latitude do perdão.
Antes de comer visita o quarto da escrava
e do coração manda fazer uma nova mesquita
com dinheiro estrangeiro acumulado do crude.
A lâmina fria corta e deixa a vida na escuridão.
Leitão não! Vinho nem pensar!
Carneiro chá e coca-cola pois então!
Quanto à circuncisão logo se decide.
Perdão! Mata primeiro e pergunta depois!
Como Marx eu também repito ”tenha cuidado
ao acreditar numa pessoa que não gosta de vinho.”
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