Os rios gordos das acácias negras do mundo
que de longe nos trazem madrugada fora
que remos de barco nos levam vida dentro.
Sedentos da luz do corpo que o sono ignora.
Escrever na mesa, escrever-te a pão de milho
por entre imagens que ficaram por arrumar
dos nossos pequenos almoços tomados a correr
- que resistem cada dia cada ano cada inverno.
Palavra que a vida não nos deixa adormecer!
- Palavras que nos levam até ao fundo do lazer.
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