”Entre muitas coisas, tu eras para mim
uma janela através da qual podia ver as ruas.
uma janela através da qual podia ver as ruas.
Sozinho não o podia fazer” (Kafka)
Dali dizia, perguntem a Courbet a mim não
porque se alguém sabe é ele com certeza
que na origem de um mundo assim, olha-se
não se inventa nem mesmo de pincel na mão.
Muito menos com um bosque tão carregado
e uma relva tão negra. Poder olhar feito corvo
de novo, bem mais leve no L’Atelier du Peintre
de novo, bem mais leve no L’Atelier du Peintre
sem pintar a Páscoa, sentar o ovo de Colombo.
É humano escrever: quem tem cu tem medo.
Barca de gata, quem me dera ter o cu que tu tens
Barca de gata, quem me dera ter o cu que tu tens
com lata dizia sorrindo, peluda de pé na fila ao lado
abrindo os braços com gestos de querer fazer reféns.
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