”Le bonheur tue
les poètes” Balzac
Tintas e tintos.
Pintas e eu bebo.
Beber sim.
Pintar nunca mais.
Limpo-te com
panos. Linhas e linho.
As tintas de
Tintoretto com as telas do vizinho.
A framboesa da
imaginação do povo que a quer sua
pelo milagre do
pão e a perfeição única do vinho.
Incendeia as
pernas da cadeira, os biquinhos da lua.
Foi o pior sexo
da minha vida dizia, mas pedra fria
pelo sítio onde
foi feito, depois do banho pensava
ter sido bem
melhor do que estar sentado sozinho
com a garrafa de
aguardente vazia, com o absinto.
Já não somos o
que fomos.
Nem queremos ser
os mesmos.
Definitivamente
somos outros.
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