Quando o Mediterráneo hoje tão triste
deixou de ser o abismo da perdição
no desígnio e morte de cada náufrago
mas o caminho certo em barcos seguros
pelo mar calmo que juntava os povos.
A porta da entrada do comércio internacional
não a sepultura de vidas feitas mercadorias
do confronto moral do desespero, da impotência.
cada dia mais profunda, o tráfico negro do nada.
Documento de recusa das águas mais duras
como fronteira derradeira e definitiva da divisão
de namoros de risco e casamentos com a morte.
Assim só deus se de velho não adormece demente
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