"Antes morrer de
amor que morrer de ódio"
Preenche o formulário para se mostrar ao público
com horário privado despe-se por arrependimento
com as carnes caídas para resgatar no aviário.
Em fim de estação com as duas mãos a abanar
desce ausente a sábia e apertada rua do comentário
como quem quer avantajada ser peça de calendário.
Palavras e dogmas, provérbios e outras mentiras.
Vivemos uma época muito de modas e desígnios
muitas coisas não são mas querem parecer que são
da cerveja sem álcool, do leite de soja e de arroz.
Do peixe sem azeite e vinho que nem viu uva.
Filhos com pai a dobrar e nem uma só mãe
por mais pequena que fosse. Melhor agora seria
ter gostosa para entreter uma jeitosa viúva.
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