sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

VARANDAS DE ÁGUAS

Varandas de águas claras e finitas
e roupa estendida flor de laranjeira.

Transforma um livro de poemas inúteis
em guitarras de seda gengivas de nuvens.

Uns carris de carvão castanho da ferrugem
e a magia magyar mãos de prata na areia.

Para ti manhã um só minuto a vida toda
o primeiro sonho vivido longe da aldeia.

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