A mais ousada das minhas histórias de amor
a mais bonita foi com um jovem universitário
quase quinze anos mais novo do que eu.
Começou com o seu lindo olhar fixo em mim
e como durou tanto tempo, quando findou
com o que sabia, parecia ter a minha idade.
O jogo de o seduzir de permitir os seus avanços
de desmontar e saltar as barreiras físicas e morais
dos preconceitos da idade e porque conhecia a família
de o termos feito à frente de todos sem ninguém notar
e com a arte mais discreta que se possa imaginar.
Ali, em que todos sabiam de todos e tudo se sabia
foi o maior desafio-paixão que me aconteceu na
vida.
Foi o jogo mais maravilhoso que jogadora joguei
as melhores jogadas de sedução, de sexo e desejo.
A banda filarmónica a tocar, as pessoas a dançar
a algazarra das crianças e da juventude e nós ali
perto
perdidos e achados na festa, no esplendor do prazer.
Por muitos anos que viva nunca me vou esquecer
nem nunca deixarei de estar grata ao meu marido
que entrava connosco e subia para o outro quarto
cedia a sua cama e entregava a esposa à paixão
à energia inesgotável do seu jovem amante.
Ainda hoje me escreve "Lembras-te
de vez em quando, ainda te lembras de mim?"
Tonto, como te poderia eu esquecer!
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