quinta-feira, 17 de abril de 2025

Rapsódia Húngara No. 2 de Liszt

 

Devagar devagarinho com a transparência dissimulada 

como quem não quer a coisa e com a finesse 

que só uma dama, uma mulher tem e sabe usar 

se o assunto lhe interessa e pensa valer a pena. 

 

Foi-o envolvendo e seduzindo (ele pensava o contrário).

Um dia depuseram as armas e tiraram as teimas 

desarmados e abraçados multiplicaram o pão e o beijo

juntaram-se e não podia ter sido refügio mais valioso. 

 

Na flor da vida e para não fazer as coisas pela metade 

deixa-me adormecer contigo e sonhar ao teu lado 

seres a minha toutinegra e eu ser o teu pintassilgo 

casar-me contigo para esta e quantos vidas tivermos.

 

Fazer uma grande festa de casamento com toda a aldeia 

dançarem contigo a menyasszonyi tánc (dança da noiva)

beber o último copinho de aguardente com os amigos 

e nessa noite serei teu, serás minhas, uma alma seremos.


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