Chegava pé ante pé feito bailarino
em silêncio da proximidade da vida
da planície ausente, da noite fechada.
Chegava com um ramo de rosas brancas
com uma caixa de fósforos para iluminar
um breve sorriso invisível e tímido na mão.
Sabia que ela iria reconhecer o perfume
da namorada natureza que vinha com ele
que o rosto imaginado ficaria para depois.
A razão podia explicar a força desse lume.
Sentia que um dia a noite madrasta dos olhos
se faria mãe com um coração doce e grande.
Deixa que entregue os olhos do meu coração
Ó meu amado benfeitor fica comigo para sempre.
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