Dizem que as saudades do vento
se perderam nos atalhos escuros
nas algibeiras rotas onde guardava
a tristeza que se espalhava pelo chão.
Que nada ficou para lembrança
desses dias e meses tão intensos
da antiga fascinação e juras eternas
da alegria sem amarras nem fronteiras.
Eram memórias de outros tempos
com as geografias ternas de outros ventos
com pôr de sol e fins de tarde prolongados
- Um casario que trouxesse de volta a paixão.
Noites que não se poderão repetir ou igualar
a não ser que o vento regresse e volte a soprar.

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