Posfácio
Desatentos não se deram conta
que o seu tempo passou
e se foi para não mais voltar.
A pele parece que secou
e fez-se um deserto sem oásis
sem fonte nem areia molhada.
O coração a lenha dos corações
esse continua a arder feito fogo
até se fazer cinza e depois vento.
Recordar a terra húmida da margem do rio.
Mundo que já não é o nosso e depois nada.
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