"La chair des femmes se nourrit de caresses comme
l'abeille de fleurs."
Anatole France
Aquarela e a tinta dos seus olhos
a doce conspiração das suas coxas
com a flanela nocturna dos seus braços
na água morna dos seus lábios
quando os beijo para saciar a sede.
Cortiço mel das flores da sua serra
com a cobiça do fascínio maior
da planície lunar do seu olhar
com a cotovia ou confraria do amor
para não me esquecer e te esperar.
Pôe a papoila a humedecer na tua papoila para crescer
Fotografia da ousadia que não deixou nada por mostrar
A cadeira da sala onde tanta coisa boa ficou por fazer
A bagageira da alma onde ainda hoje a quero guardar.
Sem comentários:
Enviar um comentário