A poesia de hoje apenas faz sentido
se for dirigida à entrega e à conquista
escrita para ser lida e depois esquecida.
Dizia com um sorriso sábio e maroto.
Seguindo as orientações do seu professor
que tão bem sabia como formar e formatar
guia espiritual na grande avenida da vida
a irradiação solar compensava-se em géneros.
Para o dia de festa acabar em beleza
pedia um sabonete, um pente e chinelos
fazia seguro dos pedidos serem atendidos
que a devoção tudo faria para os satisfazer.
Tempos de ser protegido das más notícias
como quando não aceitou a oferta das danças.
Da aventura que em segredo tinha começado
com outro em tarde de primavera no outono.
A poesia de ontem era escrita em pergaminho.
Hoje está escrita no rosto, escrita no teu corpo.
Sem comentários:
Enviar um comentário