Chegámos a Santiago de
Compostela no dia 11 de setembro
a meio da tarde e com muita chuva. Festejamos o feito.
Lorca: “Chove em Santiago…
Soma e cinza do teu mar
Santiago, lonxe do sol.
Ãgoa da mañán anterga
trema no meu corazón.”
Ficamos alojados no icónico Albergue Seminário Menor
na ala onde não era dormir em beliche, em sala para muita gente
era o luxo de um quarto individual onde cabia um divã e uma mesa.
Sentia-me como um frade, uma freira em clausura. Silêncio e oração.
Somente no dia seguinte fomos à Missa do Peregrino
celebrada no Altar-mor da Catedral. Gostei muito da homilia
e da mensagem de humildade, humanismo e tolerância transmitida.
Foi anunciado que nesse dia tinham chegado 3.500 peregrinos.
À chuva e ao sol, com céu encoberto ou nevoeiro
estamos todos, todos a remar no mesmo barco
na mesma alma, no trilho do mesmo caminho.
segunda-feira, 29 de setembro de 2025
Santiago de Compostela
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