segunda-feira, 29 de setembro de 2025

Santiago de Compostela


Chegámos a Santiago de Compostela no dia 11 de setembro

a meio da tarde e com muita chuva. Festejamos o feito.


Lorca: “Chove em Santiago…

Soma e cinza do teu mar

Santiago, lonxe do sol.

Ãgoa da mañán anterga

trema no meu corazón.”


Ficamos alojados no icónico Albergue Seminário Menor

na ala onde não era dormir em beliche, em sala para muita gente 

era o luxo de um quarto individual onde cabia um divã e uma mesa. 

Sentia-me como um frade, uma freira em clausura. Silêncio e oração. 


Somente no dia seguinte fomos à Missa do Peregrino

celebrada no Altar-mor da Catedral. Gostei muito da homilia

e da mensagem de humildade, humanismo e tolerância transmitida.

Foi anunciado que nesse dia tinham chegado 3.500 peregrinos.

 
À chuva e ao sol, com céu encoberto ou nevoeiro 

estamos todos, todos a remar no mesmo barco 

na mesma alma, no trilho do mesmo caminho. 


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