(Com azeite no
prato azeitonas no pão)
Oliveira em flor do alentejo rural
oliva raiana junto à fronteira
do nordeste frio que arrefece
e diz-se que olívia era tradicional.
Gostava muito de refrescar a pele
na acidez do azeite extra-virgem
se perfumado com alho esmagado.
O tecido fino e suave no corpo
de paladares e gostos simples
que afinal o seu prato favorito
era comer pão de trigo já duro.
A pele dura como o pau às fatias
remolhada em azeite aquecido
sobre o tampo largo e liso da mesa.
Em tempo de ser comida sem pressas
no pratinho de barro bem azeitada
que era o melhor petisco que havia
Olívia no início da noite mais longa.
Limpava com os dedos com a língua
por isso chegou ao largo tarde demais
à procissão da paixão do menino.
Com o atraso da promessa por pagar
perturbada deixou a gata aluada em casa
e mal vestida mal comida mal amada
veio para a rua do oriente do sonho.
Passear devota quase nua no olival
com ramos de oliveira nos cabelos.
Com azeite no prato azeitonas no pão.
Oliveira em flor do alentejo rural
oliva raiana junto à fronteira
do nordeste frio que arrefece
e diz-se que olívia era tradicional.
Gostava muito de refrescar a pele
na acidez do azeite extra-virgem
se perfumado com alho esmagado.
O tecido fino e suave no corpo
de paladares e gostos simples
que afinal o seu prato favorito
era comer pão de trigo já duro.
A pele dura como o pau às fatias
remolhada em azeite aquecido
sobre o tampo largo e liso da mesa.
Em tempo de ser comida sem pressas
no pratinho de barro bem azeitada
que era o melhor petisco que havia
Olívia no início da noite mais longa.
Limpava com os dedos com a língua
por isso chegou ao largo tarde demais
à procissão da paixão do menino.
Com o atraso da promessa por pagar
perturbada deixou a gata aluada em casa
e mal vestida mal comida mal amada
veio para a rua do oriente do sonho.
Passear devota quase nua no olival
com ramos de oliveira nos cabelos.
Com azeite no prato azeitonas no pão.
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