Deixem-me com a
luz do seu sorriso
arquitecto de todos os espelhos distantes
e de mensagens nos limites do milagre
partículas da densidade intensa
da erosão argila dos vocábulos finitos.
Deixem-me abrir uma rosa vermelha
habitada por muitas formigas brancas
de asas pretas na transparência das águas.
Eu deixava-me ficar pois era a sede
da serpente que se protegia no lodo
e se escondia nas margens
no casúlo esquecido da seda
a do feitíço perfeito do quarto vazio
de nadas junto ao coração das mãos.
As palavras passageiras da sedução
entre as folhas da sua boca tão sedutora
arquitecto de todos os espelhos distantes
e de mensagens nos limites do milagre
partículas da densidade intensa
da erosão argila dos vocábulos finitos.
Deixem-me abrir uma rosa vermelha
habitada por muitas formigas brancas
de asas pretas na transparência das águas.
Eu deixava-me ficar pois era a sede
da serpente que se protegia no lodo
e se escondia nas margens
no casúlo esquecido da seda
a do feitíço perfeito do quarto vazio
de nadas junto ao coração das mãos.
As palavras passageiras da sedução
entre as folhas da sua boca tão sedutora
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