sábado, 3 de dezembro de 2016

4. Sorriso na mão




A honra e o amor e a lealdade sagrada do canto
mesmo quando se faz tanto mal ao mundo.

Nas rochas dos penedos no fundo da praia
a paixão interior foi para sempre interrompida
por aquele zé ninguém sem cara para a constipação
quanto mais para a revolta incendiária do país.

O lixo nuclear da erva onde pastavam os rebanhos
pois quem não tem cão, caça com um sorriso na mão.

As pombas das praças outrora repletas, meu amor
já não voam no céu de Nínive ou de Damasco
nem na Babilónia com muito passado mas sem futuro.
Hoje nem os mortos podem lentamente apodrecer.


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